quinta-feira, 27 de setembro de 2012

QUANDO OS FILHOS SE CORROMPEM


Assim, se contaminaram com as suas obras e se corromperam com os seus feitos.


Salmo 106.39
 


Que vergonha para os filhos de Israel! Com a mão forte de Deus, eles tinham sido tirados do cativeiro no Egito, como em uma cena de cinema, e visto Sua glória como ninguém antes havia contemplado. Mesmo assim, isso não foi suficiente para que o povo se desviasse do pecado. Mais tarde, quando os descendentes dos ex-escravos tomaram posse da terra da promessa, deixaram-se corromper pelas mentiras do inimigo e envergonharam o Senhor, que os tratara com tanta benignidade. Eles caíram por não se firmarem nas divinas promessas. 





O erro começou quando Israel, ao tomar posse de Canaã, não exterminou os povos que ali habitavam. Por séculos, o Senhor lidou com aquelas nações que não Lhe quiseram dar ouvidos. Então, chegou o dia em que Ele disse: “Basta!”. O Altíssimo dera aquela terra ao Seu povo para que tivesse sucesso na nova pátria, orientando-o a exterminar todos aqueles perversos moradores. Mas não foi isso que aconteceu, pois Israel se deixou levar por outras razões.





Os israelitas se mesclaram àquelas pessoas e, além disso, aprenderam a fazer as mesmas coisas que faziam. Dessa maneira, a paciência do Senhor se esgotou. Não temos de exterminar ninguém fisicamente, pois a nossa guerra é espiritual (Ef 6.12). Muitos, porém, têm-se misturado aos perdidos, aprendendo a fazer o mesmo que eles sempre fizeram. Coitado de quem se comportar desse modo, pois terá de prestar contas ao Senhor e pagará um preço por seu comportamento! 


Como resultado por não ter ouvido a voz de Deus, o Seu povo, ainda hoje, tem cultuado ídolos – o que lhe tem servido de laço – e imolado seus filhos e suas filhas aos demônios (Sl 106.36,37). De fato, não é pequeno o número de filhos de cristãos frequentando boates, usando drogas e vivendo em promiscuidade sexual. Por que fazem isso, se seria bem melhor obedecer ao Todo-Poderoso? Ao consentirem nesses erros, os pais estão sacrificando seus filhos aos demônios, e, por isso, grande parte já se tem perdido completamente e é ceifada em acidentes ainda em tenra idade. A loucura de muitos pais não os deixa ver a verdade. Que herança estamos deixando para a próxima geração!


O que se tem visto é um egoísmo desenfreado. Além disso, o Evangelho está sendo contaminado com o sangue dos filhos. Poucos estão buscando o Reino de Deus e a Sua justiça em primeiro lugar (Mt 6.33 – ARA). Na maioria dos casos, as pessoas estão unindo-se ao demônio em razão da maldade que cometem a si mesmas. O perigo que corre a nossa geração é real, como foi no passado.


Os israelitas não ouviram a voz de Deus, já que estavam envolvidos pelo espírito da sedução. Há muitos andando no caminho do erro, pois o que lhes interessa é amealhar mais e mais, obter fama e admiração. No entanto, quem não cuida da herança do Senhor (Sl 127.3) é pior do que os incrédulos.



Mensagem do Missionário,


R. R. Soares

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Deus deve ser em extremo tremendo na assembleia dos santos e grandemente reverenciado por todos os que o cercam.




O ajuntamento do povo de Deus não pode ser como o de um clube literário, onde as pessoas se reúnem para discutir sobre obras e deliciar-se com o conhecimento que possuem. É claro que o Evangelho, se visto por esse prisma, tem muito mais a oferecer do que o melhor livro já escrito, pois Ele é o poder do Senhor para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). Por isso, ao nos reunirmos, invocando a presença divina, o Altíssimo Se faz presente – e, com Sua presença, é impossível que Ele não opere.



Compete a nós, cristãos, crer nas promessas do Senhor para que Ele aja em nosso meio tal como no passado, já que Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8). Ao dizer que Ele deve ser em extremo tremendo, o próprio Deus nos desafia a crer em grandes operações de Sua mão poderosa. Se isso não ocorrer, o problema está em nós. Como temos limitado o nosso Deus por não acreditar no que Ele nos garantiu!



Assim como agiu o centurião em Cafarnaum, cujo episódio está relatado em Mateus 8.5-13, também podemos surpreender o Senhor com afirmações de fé – e isso é possível àqueles que creem em Sua Palavra. Do mesmo modo que o capitão romano deixou o Senhor admirado com o que cria, se ousarmos acreditar no que nos é ministrado, também faremos o Mestre dar a palavra que falta; então, o milagre acontecerá. Ele deseja que O façamos grandemente tremendo em nosso meio.



Várias vezes o Senhor deve ficar decepcionado com os cultos que, pretensiosamente, são ministrados a Ele. É Sua promessa que, quando dois ou três se reunirem em Seu Nome, Ele Se fará presente (Mt 18.20). Mesmo sabendo disso, muitos pregadores invocam o Nome do Senhor, mas, em vez de falarem do que Ele pode e quer fazer, passam a exibir os seus conhecimentos literários. Ora, isso é maldade e, ao mesmo tempo, perigoso, pois quem leva fogo estranho perante o altar pode perder a vida (Nm 3.4)!



O Senhor declara que os que O cercam devem reverenciá-lO. Como isso acontece? Quando, crendo em Sua Palavra, repreendemos o inimigo, exigimos a saída de algum mal, expulsamos os demônios, curamos os enfermos e, dirigidos pelo Espírito Santo, determinamos que o milagre necessário aconteça, a Palavra é cumprida, pois Seu poder entra em ação e faz o que é preciso.



Não tente outra maneira de servir ao Altíssimo, pois, se o fizer, será pura perda de tempo. Como um filho obediente, acredite no que a Palavra promete e determine o seu milagre. Deus está pronto para operar agora mesmo; só depende da sua ação. Não deixe que Ele fique decepcionado devido à sua falta de fé. Firmado no que Ele prometeu, exija seus direitos!



Mensagem do Missionário,



R. R. Soares