“O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (João 10.10).
Cristo afirma um fato ao qual precisamos prestar atenção: o diabo veio para enganar os nossos primeiros pais – e conseguiu! Hoje, ele continua vindo em nossa direção, mas apenas para nos roubar, matar e destruir. Diferentemente, Jesus veio para nos conceder vida com abundância.
Perceba a diferença no tempo verbal usado pelo Mestre: Ele afirmou que Satanás vem. O tempo está no presente, o que indica que o diabo está praticando essa ação – de vir – no mesmo período em que essa palavra é dita. Por outro lado, o Senhor disse: Eu vim, empregando o verbo no passado. Isso nos mostra que o Salvador não tem de vir à nossa presença sempre a fim de que sejamos abençoados, pois a obra já foi realizada. Agora, basta crermos no que Ele fez, para que, assim, recebamos a vitória.
Jesus afirmou que o diabo é ladrão. De fato, Satanás – que sempre tem maus propósitos – não alcançou por meios legais o poder que Deus havia concedido à humanidade de ser a autoridade máxima aqui na Terra, mas mentiu e, assim, roubou dela essa posição. O diabo faz, por exemplo, com que uma pessoa já comprometida com outra seja seduzida por alguém atraente, sem perceber que isso é um laço do inimigo tentando destruí-la. Então, como uma ovelha muda em direção ao matadouro, ela segue a sua “sorte” e, quando vê, já está nas garras do adversário (Provérbios 7.21,22).
A parte boa do versículo de João, porém, é a revelação de que Jesus veio para nos dar vida – que se traduz em santidade, pureza, honradez e nos demais atributos que todos devem possuir, pois, do contrário, não conseguirão entrar nos Céus. Cristo veio conceder-nos, dentre tantas bênçãos, a libertação da paixão proibida, a qual até parece algo bom, mas levará ao sofrimento não só os que se envolverem com ela, mas também seus familiares. A reputação ilibada de uma pessoa é um dos maiores legados que ela pode desfrutar e deixar para os seus.
A Bíblia declara que, além de dominar as aves dos céus (Gênesis 1.26), as quais, na parábola do semeador, são identificadas com os demônios (Lucas 8.4-15), o homem também teria de exercer domínio sobre os peixes do mar (os seres que atuam no Reino de Deus, os anjos) e os animais que rastejam (as vidas microscópicas, as quais, entrando em contato com o nosso corpo, causam-nos um mal tremendo). O homem determinaria, e eles fariam a obra, mas a humanidade perdeu tudo isso na queda de Adão. Mesmo assim, a Palavra de Deus não foi anulada; afinal, com a vinda de Jesus, podemos resgatar a autoridade que nos foi dada um dia.
O detalhe importante é que a nossa vida deve ser com abundância. Portanto, meu irmão, nada de pensar em escassez ou de ficar olhando para as circunstâncias e achar que não conseguirá a vitória. Agora mesmo, entre na presença de Deus, em Nome de Jesus, e exija o seu direito ao pleno exercício do poder divino. Seja você quem for, não aceite a derrota. A obra foi completa, e a Palavra do Senhor é que não haverá limitação à sua ação depois de ser iluminado pelas Escrituras.
Mensagem do Missionário,
R. R. Soares
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