quarta-feira, 25 de março de 2009

ÚLTIMAS SETE FRASES DE JESUS

Essas são as últimas palavras relatadas que Jesus falou da cruz. Essas sete sentenças (citadas abaixo da versão King James da bíblia) podem ser encontradas nos quatro evangelhos, apesar de não aparecer todas as frases em um só evangelho. As duas primeiras e a sétima só são encontradas no livro de Lucas; a terceira, a quinta e a sexta somente no livro de João; e a quarta tanto no livro de Mateus como no livro de Marcos. Diz a tradição que elas foram ditas na ordem que estão aqui, mas nós não sabemos por certo qual é realmente a ordem verdadeira. Também não sabemos se Jesus falou outras coisas da cruz ou se as sete sentenças são um resumo de um discurso mais longo. Porém, considerando a dor que ele sentia, não seria nenhuma surpresa se Jesus falou somente isso.

1. "Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem." (Lucas 23:34).Essa é a única frase das sete que é questionada pelos estudiosos; Muitos dos melhores manuscritos gregos não a contém. Mesmo que haja alguma dúvida, certamente cabe no que conhecemos de Jesus e seu amor. Alguns versículos antes, Jesus se mostra mais preocupado com os outros do que com si próprio (Lucas 19:41; 22:50-51; 23:28). Jesus viveu os seus próprios ensinamentos e orava por aqueles que estavam torturando-o (6:27-28). Certamente que os soldados e os líderes judaicos não eram totalmente ignorantes de seus atos naquele momento (veja Atos 3:17), mas eles sabiam com certeza a real importância do que eles estavam fazendo. Para os cristãos, é sempre mais importante se lembrar de pedir a Deus que perdoe os seus inimigos do que dar motivos do porque aquela pessoa precisa ser perdoada. No final, o perdão não demanda uma razão; é a graça.

2. "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43).Lucas não relata esse depoimento para nos dar uma teologia complicada sobre a vida após a morte, mas para nos mostrar como o Senhor responde à fé do ser humano. Um criminoso se junta à multidão que estava zombando e só consegue o silêncio de Jesus (Lucas 23:40), mas o outro reconhece não só a inocência de Jesus, mas que a cruz era só um prelúdio de se reino (23:40-42). Jesus prometeu a esse homem que ele estaria com ele no paraíso. Aqui é novamente a graça, pedida e recebida.

3. "Mulher, eis aí o teu filho. Eis aí tua mãe." (João 19:26-27)
João mostra Jesus totalmente no controle da situação durante a crucificação. Aqui ele calmamente cuida se sua mãe ao invés de focar no seu sofrimento. Maria também estava sofrendo enquanto a "espada" transpassou a sua alma (Lucas 2:35). Jesus agora muito mais como o seu Senhor do que como seu filho, se lembra de seu relacionamento natural e espiritual com Maria. Não sabemos o porque que os irmãos de Jesus não estavam ali para cuidar de Maria, ou porque que João foi escolhido para fazê-lo, mas talvez tenha sido porque ele estava ali na Golgotha e Jesus sabia que ele era confiável.

4. "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mateus 27:46; Marcos 15:34).Já haviam se passado horas desde a primeira frase, e de repente Jesus gritou as primeiras palavras do Salmo 22:1. Marcos as relatou na língua nativa de Jesus, aramaico, enquanto Mateus as mudou para o hebraico. O significado do clamor é explicado como sendo uma expressão do sentimento humano, um depoimento de desaponto por Deus não ter o libertado, uma expressão de separação de Deus porque ele carregava o pecado de toda humanidade, ou como uma citação do salmo inteiro que termina triunfantemente. Apesar de o significado completo desse clamor ser um mistério somente conhecido por Jesus e se Pai, é provável que, porque o salmo é um clamor a Deus por vingança, Jesus esta pedindo por isso. Ele clama a Deus para mostrar que ele é verdadeiramente o escolhido de Deus. A petição é respondida: Deus ressuscitou seu Filho dos mortos três dias depois.

5. "Tenho sede." (João 19:28).No começo da crucificação, ofereceram a Jesus um vinho com uma substância para que ele agüentasse a dor da crucificação. Ele recusou (Mateus 27:34; Marcos 15:23). Agora, severamente desidratado, Jesus aceita o vinagre dos soldados (João 19:29), que aguçaria os seus sentidos para o clamor final. Ele precisava daquilo, pois já fazia seis horas que ele estava pendurado ali. Talvez este seja o ponto na vida de Jesus aonde vemos mais claro a sua humanidade. João viu esse ato como um cumprimento do Salmo 22:15 (e talvez 69:21).

6. "Está consumado" (João 19:30).João termina o relato da crucificação com este depoimento simples (uma única palavra no grego). Essa sentença naturalmente revela o alívio e a satisfação de Jesus de ter acabado a dor e a agonia, que a morte o livraria, mas João dá a palavra uma definição mais profunda. De acordo com João, Jesus estava no controle de toda crucificação. Jesus disse que ninguém poderia tirar a sua vida - que ele daria por escolha própria (João 10:18; 19:10-11). Sabendo que ele tinha cumprido totalmente a vontade do Pai, ele voluntariamente deu sua vida. O que estava consumado ali não era simplesmente a sua morte, nem a sua vida, nem a obra de redenção, mas a razão de ele estar aqui nesse mundo. O último ato de obediência foi realizado. Jesus declara a sua vida "terminada" e se retira do palco até a sua ressurreição que começa um novo ato.

7. "Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23:46).
Lucas tem uma imagem diferente de João e dos outros escritores do evangelho sobre o fim. Mateus e Marcos terminam dizendo somente que ele deu um "grande brado". João termina com a obra consumada. Lucas termina dizendo que o grande brado foi uma citação do Salmo 31:5. A citação começa com "Pai", a palavra Aba, que é mais parecido com a nossa palavra "Papai" do que "Pai". O relacionamento de Jesus com Deus não é quebrado até o fim. Ele se entrega nas mãos do mesmo Pai que ele serviu em vida.

Flávio Franklin

segunda-feira, 23 de março de 2009

DEUS FAZ ALGO EXTRAORDINÁRIO PELOS SEUS

Dizendo: Achamos realmente o cárcere fechado, com toda a segurança, e os guardas, que estavam fora, diante das portas; mas, quando abrimos, ninguém achamos dentro (Atos 5.23).Não há prisão que consiga manter cativo aquele que confia no Senhor. O homem pode fazer o seu melhor para segurar a obra de Deus e impedir os servos do Altíssimo de proclamarem a verdade, mas não conseguirá. Agindo o Senhor, quem conseguirá impedi-lO (Isaías 43.13).Deus não é movido por motivos humanos. Ele tem um plano, o qual nem o inimigo nem o homem impedirão sua execução. Aqueles que tramam contra a obra divina ou contra os servos do Senhor descobrirão que seus esforços foram inúteis. Todos aqueles que estão a serviço dos Céus provarão, em todos os momentos, a fidelidade e o amor de Deus (1 Coríntios 1.9).O milagre relatado no versículo de hoje foi incrível, pois o cárcere continuava como fora deixado. Os seguranças cumpriam seu dever, mas o poder divino havia operado, e Deus havia resgatado Seus filhos. Essa é a diferença que está à nossa disposição. O maligno jamais conseguirá cumprir seus maus intentos, pois o poder do Senhor opera em favor daqueles que são dEle.Os que confiam no que o Senhor tem-lhes falado ao coração precisam aprender a usar a fé para se livrar do cerco do mal. Todos os que são de Deus têm o poder dEle operando em seu benefício. Basta que eles ou alguém que também serve ao Senhor use a fé para que o poder divino entre em ação. O inimigo pode usar quem quer que seja, criar uma situação bem embaraçosa e esforçar-se para impedir que os justos exerçam a liberdade que receberam com a salvação em Cristo, mas não logrará sucesso, pois nada funcionará contra o povo que serve a Deus verdadeiramente. Se você colocar sua fé em ação, ou alguém o fizer por você, o diabo não conseguirá mantê-lo sob sua vontade. Deus, de modo diferente e espetacular, libertará aqueles que colocam nEle a sua confiança.Não tenha dúvida a respeito disto: quem coloca a fé em ação jamais fica onde o inimigo o coloca. Na verdade, a pessoa tem a oportunidade de provar que o Senhor cumpre tudo o que falou a respeito dos Seus. Onde está o Espírito do Senhor a liberdade reina (2 Coríntios 3.17). O Deus eterno cumprirá o que falou a seu respeito nem que seja preciso fazer algo extraordinário.