domingo, 9 de janeiro de 2011

AMOR DE CURTA DURAÇÃO

“Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque a vossa beneficência é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa” (Oseias 6.4).

Desde que, nos tempos bíblicos, houve a separação do Reino de Israel decorrente da revolta liderada por Jeroboão, as dez tribos revoltosas – que continuaram como o nome de Israel e, às vezes, eram também conhecidas como Efraim, o nome de uma das tribos que compunham este novo reino – tornaram-se bem mais infiéis a Deus. Por sua vez, a tribo de Judá, com a de Benjamim, nas quais consistia o reino de Judá, manteve-se um pouco mais fiel a Ele. Mesmo assim, como nenhuma das duas nações fazia a vontade divina como deveriam, a mensagem do profeta Oseias serviu de alerta para ambas.
O Altíssimo estava irado com os renegados israelitas, pois estes se tornaram idólatras e feiticeiros; poucos deles, por sinal, preocupavam-se em servir ao Deus de seus pais. Na realidade, durante o período de governo de quase todos os seus reis, era inacreditável o que acontecia naquela terra que o Senhor lhes tinha dado. Nem mesmo seus líderes davam bom exemplo; em vez disso, cultuavam os “deuses” dos povos ao derredor. Então, diante daquela situação, o Todo-Poderoso usou Oseias para perguntar o que deveria ser feito com aquelas tribos. O pior é que elas não levaram a sério a advertência divina e, consequentemente, jamais voltaram a ser povo do Senhor.
Os reis de Judá, bem como a maioria do seu povo, nem sempre foram verdadeiramente fiéis ao Senhor. Eles começaram a imitar os israelitas, e alguns, com o passar do tempo, chegaram a agir de modo igual ou até pior que os loucos governantes de Israel. Apesar de Deus ter levantado profetas para alertá-los acerca da importância dos preceitos divinos, muitos daqueles reis chegaram a perseguir os servos do Senhor que haviam sido enviados para adverti-los do erro. Como resultado, o Todo-Poderoso também daria um castigo a Judá, do qual aquele reino jamais se esqueceria.
Na verdade, o amor que ambos os povos tinham por Deus era passageiro – e, hoje, em nosso meio, muitos estão agindo da mesma forma, ou ainda pior! Essas pessoas, ao serem libertas do sofrimento, de algo que as escravizava e destruía, sentiram muito amor pelo Senhor, mas, na primeira oportunidade, abandonaram a Verdade e voltaram às antigas práticas. Ora, quem age dessa maneira, como aqueles israelitas e os de Judá, pode esperar, pois o acerto de contas, mais cedo do que pensam, chegará!
Quem, de fato, ama a Deus está sempre alegre e pronto para fazer a vontade divina, independentemente das circunstâncias. Para muitos, porém, basta o sol da provação raiar para abandonarem o Senhor; afinal, por terem por Ele apenas um amor passageiro, logo tratam de cuidar dos seus afazeres. No entanto, esses que abandonam o Pai, um dia, chorarão amargamente – e o pranto deles de nada adiantará. Os que se derem ao pecado abraçarão aqueles demônios imundos aos quais atenderam, e, juntos, serão lançados nas chamas imortais do inferno (Apocalipse 21.8)!

Mensagem do Missionário,

R. R. Soares.