domingo, 2 de janeiro de 2011

LIVRES DO DOMÍNIO DO PECADO

“Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 11).

O diabo usa diversas situações para nos tirar da presença divina. No entanto, não devemos temer suas estratégias, pois não estamos mais debaixo do seu domínio, mas, sim, da graça divina. No entanto, se houver fraqueza em seu coração, o inimigo verá e, com isso, virá de mansinho, despertando o seu interesse por alguma coisa errada. É evidente que ele chamará sua atenção para algo proibido pela Palavra de Deus. O que fazer nesse momento? O mais certo é cumprir o que estamos aprendendo neste versículo: considerar-nos como mortos para o pecado e, por extensão, para as tentações da carne.
Desde o momento em que Aquele que não cometeu pecado morreu para as concupiscências, fazendo-Se pecado em nosso lugar, ficamos livres das nossas transgressões e iniquidades. Isso aconteceu porque Cristo sofreu todas elas na cruz do Calvário. Então, desde aquele momento, passamos a ter direito de reivindicar os nossos direitos nEle. Como Ele morreu uma vez por todas, não tem mais de morrer em favor de quem quer que seja (1 Pedro 3.18); por isso podemos declarar que já estamos livres para sempre das “ações de cobrança” do inimigo. A morte de Jesus em nosso lugar nos libertou de qualquer sofrimento.
Toda vez que alguma tentação vier sobre a sua vida, ou o inimigo quiser mostrar que você está nas mãos dele por ter errado, considere-se como morto para as tentações e recuse qualquer mentira do mestre do engano. Por termos morrido em Cristo, não temos de permitir que alguma insinuação do maligno prospere. A declaração de que estamos mortos para o pecado nos livra de qualquer punição. Basta confessar seus erros e não mais se deixar levar pelo pai da mentira (João 8.44).
Observe que o conselho divino não somente nos orienta a nos considerarmos como mortos para o pecado – isso quer dizer que não precisamos atender aos reclames do maligno –, mas também nos instrui a nos considerarmos como vivos para Deus, o que significa que somos capazes de colocar o poder celestial em ação. Como os mortos não pagam conta, não temos de pagar o que devíamos ao inimigo por termos feito sua vontade outrora. Porém, faz-se necessário crermos e nos considerarmos aptos para realizar os desígnios divinos.
É de suma importância que você se considere vivo para Deus – religado nEle para cumprir Seu plano. Antes da nossa salvação, estávamos mortos para Deus, desligados dEle e, por isso, não nos era possível cumprir as missões que Ele nos outorgava. Agora, as coisas se inverteram. Basta que creiamos no que o Senhor fala, pois, estando mortos para o pecado e vivos para Ele, nada nos será impossível.
Ora, o fato de Jesus morrer por nós uma única vez nos dá a certeza de que, absolutamente, não temos de sofrer nenhum castigo pelos nossos erros e, desde então, somos operadores da vontade divina.

Mensagem do Missionário,

R. R. Soares