domingo, 8 de abril de 2012

ATRAINDO OS PERDIDOS

E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.

Lucas 15.1

É importante notar o poder de persuasão que o Filho de Deus tinha para atrair os perdidos. Tanto publicanos – judeus que trabalhavam para o Império Romano – como pecadores iam até o Senhor, pois todos queriam ouvir o que Ele tinha a anunciar. Sabendo que o carisma de Cristo não era físico e que o poder usado por Ele para curar os enfermos fazia com que as pessoas se chegassem a Ele, temos de fazer as mesmas obras (Jo 14.12).

Seria bem produtivo se aprendêssemos com Jesus a maneira correta de cumprir o nosso ministério. Ele não pregava religião nem condenava nenhuma delas. Para Ele, o que interessava era levar as pessoas a entenderem a vontade divina. O Mestre possuía um extraordinário poder que fazia com que os ímpios O procurassem, e, desse modo, Ele os levava ao conhecimento da Verdade. Saiba que, ao voltar para os Céus, Jesus não levou consigo o segredo do Seu sucesso; na verdade, está registrado nas Escrituras. Então, aqueles que aprenderem a maneira de operar a vontade do Pai também obterão sucesso em seu trabalho.

O Mestre não discriminava as pessoas pelos pecados que praticavam, mas, com sabedoria, levava-as a compreenderem como ser libertas dos erros; por isso, publicanos e pecadores desejavam ouvir o Mestre. É claro que Ele não apoiava o que faziam, mas lhes ensinava a se livrarem das forças das trevas. Então, aprendendo o caminho do bem, todos passavam a viver de modo correto. Com isso, mais pecadores aprendiam o segredo da libertação.

Não sei quem, na história da Igreja, começou a mudar a mensagem do Evangelho – a verdade é que fizeram com que ela se transformasse em religião. Hoje, até no meio evangélico, há diversos preceitos criados pelo homem, os quais nunca deveriam ter existido, pois não levam ninguém a se aproximar de Deus. Somente o ensinamento do Mestre precisa ser pregado a toda criatura.

O profeta Isaías disse que a aparência física do Senhor Jesus não era o que fazia as pessoas O desejarem (Is 53.2). Sobre Ele repousava a unção do Espírito Santo, que, por meio de Seus dons, davam-Lhe a capacidade de operar milagres. Esses atributos podem e devem estar sobre todos aqueles que se propõem a cumprir o Ide do Mestre. Sem eles nunca faremos as mesmas obras, como Ele afirmou que deveríamos fazer.

O poder de Cristo sobre os endemoninhados, doentes e, até mesmo, sobre a natureza fazia com que todos se maravilhassem e espalhassem a notícia de que Ele era, de fato, diferente dos religiosos. Serão os nossos familiares, amigos e outras pessoas que espalharão a mesma notícia quando fizermos como o Mestre fazia.

Mensagem do Missionário,

R. R. Soares

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